The Black Holes of Your Mind
Dying petals of a love unsung
A love spiraling downwards
Into the abyss for all eternity
As darkness shivers as the cold bleak light
Kiss my shoulders, time stands still
In a moment of silence and depravity,
The freezing kiss of yours doesn't seem to...
A pyre of lost dreams bereft of love
In their own neverending insanity,
With only the cold dusk
To accompany their numb lament
...move me anymore,
Still I miss the strength of past times
We used to cross the landscapes of white
Even falling further down
In a quiet world, no matter what you say
No matter what you do, the cold bleak light
From your tongue always ends in frustration
The black holes of your mind can't speak for you
Looking into yourself, you will find no one
quinta-feira, 4 de março de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Óticas.
A infinidade de visões que se pode ter de um mesmo problema ou situação torna a vida um caos ordenado impressionante. E quando temos acesso à mais de uma visão diferente, nós percebemos o quão difícil é administrar uma vida, administrar relações e, de certa forma, administrar outras pessoas. A ótica que temos de determinada conjuntura é construída a partir de experiências anteriores e de expectativas que criamos a partir delas.
A gama de varidade é imensa. O que é problema para alguma pessoa, pode não ser para outra, e inclusive pode passar completamente desapercebido na vida desta segunda pessoa. Quando se está "de fora" do furacão, pode-se entender como é sensacional quando algo encaixa, quando as relações humanas conseguem alcançar um ponto de conjunção, de equilíbrio.
Existem pessoas que odeiam formigas. As acham nojentas, por perambularem por locais que não vemos, e de repente elas surgem no seu açucareiro, comendo seu açúcar, com as patas cheias de micróbios e germes. Para outro grupo de pessoas, formiga faz bem pra vista. Mete pra dentro e fica tudo certo. No fim, o fato pode ser encarado de infindáveis maneiras. Mas, se não ocorrer uma conjunção, ele permanece solto, ou é simplesmente esquecido. Ou torna-se, pior ainda, esquecível.
A graça da coisa é que, se existem óticas variadas para enxergar uma situação, existem as mais diversas possibilidades de solucioná-la, se assim for o objetivo, e se for possível, claro. E, na imensa maioria das vezes, a resolução (pode ser) é tão fácil, que a coisa se torna engraçada para quem vê de fora. Pelo menos até um certo ponto. Depois, torna-se melancólica.
O que se retira disso tudo é que a total falta de solidez nas relações atinge, sem pesar, a todos. Absolutamente todos. A coisa se desmancha no ar. O equilíbrio é algo que se busca atingir de uma forma quase que inconsciente.
Ok, chega.
A gama de varidade é imensa. O que é problema para alguma pessoa, pode não ser para outra, e inclusive pode passar completamente desapercebido na vida desta segunda pessoa. Quando se está "de fora" do furacão, pode-se entender como é sensacional quando algo encaixa, quando as relações humanas conseguem alcançar um ponto de conjunção, de equilíbrio.
Existem pessoas que odeiam formigas. As acham nojentas, por perambularem por locais que não vemos, e de repente elas surgem no seu açucareiro, comendo seu açúcar, com as patas cheias de micróbios e germes. Para outro grupo de pessoas, formiga faz bem pra vista. Mete pra dentro e fica tudo certo. No fim, o fato pode ser encarado de infindáveis maneiras. Mas, se não ocorrer uma conjunção, ele permanece solto, ou é simplesmente esquecido. Ou torna-se, pior ainda, esquecível.
A graça da coisa é que, se existem óticas variadas para enxergar uma situação, existem as mais diversas possibilidades de solucioná-la, se assim for o objetivo, e se for possível, claro. E, na imensa maioria das vezes, a resolução (pode ser) é tão fácil, que a coisa se torna engraçada para quem vê de fora. Pelo menos até um certo ponto. Depois, torna-se melancólica.
O que se retira disso tudo é que a total falta de solidez nas relações atinge, sem pesar, a todos. Absolutamente todos. A coisa se desmancha no ar. O equilíbrio é algo que se busca atingir de uma forma quase que inconsciente.
Ok, chega.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Triumph des Willens.
Eu queria...
.Conseguir escorregar de joelhos por alguns metros num gramado, depois de fazer um gol.
.Fazer um gol.
.Conseguir analisar um disco com propriedade.
.Fazer arroz sem grudar.
.Limpar pratos sem deixar restos de comida na parte de baixo.
.Não sorrir para qualquer pessoa que sorri pra mim.
.Conseguir ser verdadeiro em 100% das situações.
.Ser um bom músico.
.Ser um bom professor de História.
.Conseguir escrever em linha reta no quadro negro.
.Parar de tentar fazer com que minhas tornozeleiras fiquem sempre simétricas.
.Parar de morder meus lábios.
.Fechar a gaveta quando pego alguma roupa.
.Não tirar todo o lençol da cama durante meu sono.
.Ter uma quadra de basquete em casa.
.Ser rico, para ajudar meus pais e o Sport.
.Encontrar um amor.
.Parar de espelhar minha vida nos filmes.
.Aterrisar.
.Entender porque meu bigode é ruivo.
.Parar de ser tão solícito.
.Ter mais cabelo.
.Encarar compromissos de frente.
.Arrumar um emprego.
.Dizer as coisas que tenho vontade, e ser perdoado por isso. Ou não.
.Ser menos justo.
.Ser menos arrogante.
.Entender porque todas as minhas cuecas rasgam.
.Escrever algo bom, e que fizesse sucesso.
.Viver das piadas que eu conto em mesas de farra.
.Ver determinadas pessoas felizes.
.Não ver determinadas pessoas.
.Ser mais comedido em certas situações.
.Voltar no tempo.
.Ser um rockstar.
.Entender as pessoas.
.Sair do mundo virtual.
.Ser feliz.
É muita ambição.
.Conseguir escorregar de joelhos por alguns metros num gramado, depois de fazer um gol.
.Fazer um gol.
.Conseguir analisar um disco com propriedade.
.Fazer arroz sem grudar.
.Limpar pratos sem deixar restos de comida na parte de baixo.
.Não sorrir para qualquer pessoa que sorri pra mim.
.Conseguir ser verdadeiro em 100% das situações.
.Ser um bom músico.
.Ser um bom professor de História.
.Conseguir escrever em linha reta no quadro negro.
.Parar de tentar fazer com que minhas tornozeleiras fiquem sempre simétricas.
.Parar de morder meus lábios.
.Fechar a gaveta quando pego alguma roupa.
.Não tirar todo o lençol da cama durante meu sono.
.Ter uma quadra de basquete em casa.
.Ser rico, para ajudar meus pais e o Sport.
.Encontrar um amor.
.Parar de espelhar minha vida nos filmes.
.Aterrisar.
.Entender porque meu bigode é ruivo.
.Parar de ser tão solícito.
.Ter mais cabelo.
.Encarar compromissos de frente.
.Arrumar um emprego.
.Dizer as coisas que tenho vontade, e ser perdoado por isso. Ou não.
.Ser menos justo.
.Ser menos arrogante.
.Entender porque todas as minhas cuecas rasgam.
.Escrever algo bom, e que fizesse sucesso.
.Viver das piadas que eu conto em mesas de farra.
.Ver determinadas pessoas felizes.
.Não ver determinadas pessoas.
.Ser mais comedido em certas situações.
.Voltar no tempo.
.Ser um rockstar.
.Entender as pessoas.
.Sair do mundo virtual.
.Ser feliz.
É muita ambição.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
There was a time.
A idéia de sempre estar presente, para ser notado, soa esquizofrênica para mim agora. O ato de estar sempre presente me tornou banal. William Forrester me disse que eu deveria me resguardar um pouco mais, pelo menos no que diz respeito às minhas histórias e vida pessoal. Assim, talvez, eu parasse de meter os pés pelas mãos a cada 2, 3 dias. Se resguardar não significa se esconder, e sim ter um pouco mais de consciência e racionalidade ao ter certas atitudes. Nos pensamentos, a coisa ainda é bem livre, felizmente.
Sou impulsionado a escrever por cordas vibrantes de uma guitarra, sendo usada para desferir um determinado solo, ou então pelas teclas suaves de um piano melancólico. O fato é que não consigo escrever no silêncio. O silêncio só serve pra mim para pensar. Pensar até minha cabeça aparentemente começar a esquentar, me fazendo parar, virar pro lado e tentar dormir.
Lembro de uma história interessante, que aconteceu há pouco tempo, e que sempre é válvula de escape quando a rodinha fica sem assunto. Estava indo ver um jogo de futebol com uns amigos, e sempre colocamos o carro no estacionamento de um supermercado que, sabendo que nós e outras mil pessoas fazem isso, estipulou o pagamento de R$10,00 de estacionamento, ou o consumo de R$30,00, em forma de compras gerais, dentro do mesmo supermercado, com a comprovação da compra com notas fiscais, na saída do mesmo.
Jogo terminado, e ninguém com disposição para fazer compras, muito menos de organizar uma vaquinha para angariar R$10,00. O que se faz? Entra-se no supermercado em busca de notas fiscais que estivessem pelo chão, abandonadas por pessoas que não cumprissem com sua função de cidadãs e as guardassem por determinado período de tempo naquelas caixinhas de recibos de compras que todos temos em casa.
De repente, um de nós acha um comprovante de compra de R$1699,00. TV de LCD de 32 polegadas, se me lembro bem. Estava resolvida a questão. O maior cara-de-pau do grupo vai dirigindo, tendo a incumbência de entregar a nota de quase R$2000,00 para a moça. Compra essa, em teoria, feita por 5 rapazotes de 23 anos, fedendo a jogo de futebol, todos uniformizados.
"Onde está a TV?"
- Na mala, e eu não lhe devo explicações.
Fomos embora. Rindo pelos cotovelos (e também pelos olhos) e felizes. Essas histórias são únicas.
Achou o post confuso?
Pois bem, é minha vida.
Sou impulsionado a escrever por cordas vibrantes de uma guitarra, sendo usada para desferir um determinado solo, ou então pelas teclas suaves de um piano melancólico. O fato é que não consigo escrever no silêncio. O silêncio só serve pra mim para pensar. Pensar até minha cabeça aparentemente começar a esquentar, me fazendo parar, virar pro lado e tentar dormir.
Lembro de uma história interessante, que aconteceu há pouco tempo, e que sempre é válvula de escape quando a rodinha fica sem assunto. Estava indo ver um jogo de futebol com uns amigos, e sempre colocamos o carro no estacionamento de um supermercado que, sabendo que nós e outras mil pessoas fazem isso, estipulou o pagamento de R$10,00 de estacionamento, ou o consumo de R$30,00, em forma de compras gerais, dentro do mesmo supermercado, com a comprovação da compra com notas fiscais, na saída do mesmo.
Jogo terminado, e ninguém com disposição para fazer compras, muito menos de organizar uma vaquinha para angariar R$10,00. O que se faz? Entra-se no supermercado em busca de notas fiscais que estivessem pelo chão, abandonadas por pessoas que não cumprissem com sua função de cidadãs e as guardassem por determinado período de tempo naquelas caixinhas de recibos de compras que todos temos em casa.
De repente, um de nós acha um comprovante de compra de R$1699,00. TV de LCD de 32 polegadas, se me lembro bem. Estava resolvida a questão. O maior cara-de-pau do grupo vai dirigindo, tendo a incumbência de entregar a nota de quase R$2000,00 para a moça. Compra essa, em teoria, feita por 5 rapazotes de 23 anos, fedendo a jogo de futebol, todos uniformizados.
"Onde está a TV?"
- Na mala, e eu não lhe devo explicações.
Fomos embora. Rindo pelos cotovelos (e também pelos olhos) e felizes. Essas histórias são únicas.
Achou o post confuso?
Pois bem, é minha vida.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Paul Kuhr diz:
I’ve watched for years as you failed at life
Leaving behind the desperate cause
Piercing sound that comes from miles below
Rising from the depths to take you home
There is no compassion
The end is drawing near
As the waiting burns
Your guilt will keep you alive
Leaving behind the desperate cause
Piercing sound that comes from miles below
Rising from the depths to take you home
There is no compassion
The end is drawing near
As the waiting burns
Your guilt will keep you alive
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
It's all a question about time.
Coisas esquisitas acontecem nesses últimos dias. Parece que eu finalmente consegui tomar consciência de algumas coisas em minha vidinha. Sabe quando você se pega pensando sobre quando notou que os primeiros pelinhos nasceram no suvaco? Lembra da emoção? Pois é. Ou quando você percebeu pela primeira vez que alguma menina estava dando em cima de você, e você teve certeza que não era um monstro, ou diferente dos seu seus amigos.
Esses dias estava conversando com uns amigos, numa viagem que fizemos, sobre a Copa do Mundo, e de quando cada um tinha começado a acompanhá-la de maneira racional. Lembro de um dos meus amigos falando que se vestiu todo na Copa de 94, que foi totalmente fantasiado pela mãe, e que ficou parecendo um índio. E eu lembro que disse que a primeira Copa que eu acompanhei com um olhar "tático", por causa da minha paixão descontrolada por futebol, foi na Copa de 2006. Eu tinha 20 anos, completados recentemente.
Mas, pensando hoje, eu acho que a hora ainda não tinha chegado. Acho que a tomada de consciência ocorreu nos últimos anos, quando meu envolvimento com o futebol chegou ao ápice (acho eu). As lembranças, as decepções, as alegrias inesquecíveis. Tudo veio de 3 anos pra cá, mais ou menos. Lembro do primeiro gol do Kaká na Copa de 2006, contra a Croácia. Chutaço de canhota, de fora de área. O Brasil jogou mal aquele jogo, e lembro de reclamar constantemente da transmissão da SporTV, que filmava os jogadores de muito longe.
Mas, repito, ainda não era o momento. Parece que, enfim, ele chegou. Aliás, está chegando de uma forma regular e constante. Minhas lembranças de erros antigos e de sucessos recentes me ajudam muito mais a tomar atitudes e decições atualmente. Não que eu não tenha errado essas mesmas coisas em outras oportunidades, mas parece que o aprendizado só chegou agora. Aos 23 anos. Meio lento, acho.
Se o senhor presidente do Brasil pode fazewr analogias bestas com futebol, eu também posso. Eu acho que consigo enxergar as coisas com mais maturidade e, principalmente, com mais serenidade. Ainda falta uma boa dose de responsabilidade. De fazer mais e falar menos. Ou apenas fazer na mesma proporção que falo. Mas não dá pra se conseguir tudo de uma vez.
Atualmente, eu lembro das minhas coisas não como esperanças presas ao passado. Eu lembro como elas devem ser lembradas: Como lembranças.
Esses dias estava conversando com uns amigos, numa viagem que fizemos, sobre a Copa do Mundo, e de quando cada um tinha começado a acompanhá-la de maneira racional. Lembro de um dos meus amigos falando que se vestiu todo na Copa de 94, que foi totalmente fantasiado pela mãe, e que ficou parecendo um índio. E eu lembro que disse que a primeira Copa que eu acompanhei com um olhar "tático", por causa da minha paixão descontrolada por futebol, foi na Copa de 2006. Eu tinha 20 anos, completados recentemente.
Mas, pensando hoje, eu acho que a hora ainda não tinha chegado. Acho que a tomada de consciência ocorreu nos últimos anos, quando meu envolvimento com o futebol chegou ao ápice (acho eu). As lembranças, as decepções, as alegrias inesquecíveis. Tudo veio de 3 anos pra cá, mais ou menos. Lembro do primeiro gol do Kaká na Copa de 2006, contra a Croácia. Chutaço de canhota, de fora de área. O Brasil jogou mal aquele jogo, e lembro de reclamar constantemente da transmissão da SporTV, que filmava os jogadores de muito longe.
Mas, repito, ainda não era o momento. Parece que, enfim, ele chegou. Aliás, está chegando de uma forma regular e constante. Minhas lembranças de erros antigos e de sucessos recentes me ajudam muito mais a tomar atitudes e decições atualmente. Não que eu não tenha errado essas mesmas coisas em outras oportunidades, mas parece que o aprendizado só chegou agora. Aos 23 anos. Meio lento, acho.
Se o senhor presidente do Brasil pode fazewr analogias bestas com futebol, eu também posso. Eu acho que consigo enxergar as coisas com mais maturidade e, principalmente, com mais serenidade. Ainda falta uma boa dose de responsabilidade. De fazer mais e falar menos. Ou apenas fazer na mesma proporção que falo. Mas não dá pra se conseguir tudo de uma vez.
Atualmente, eu lembro das minhas coisas não como esperanças presas ao passado. Eu lembro como elas devem ser lembradas: Como lembranças.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
2010?
Ps. Esse blog faz um ano hoje. Incrível como ele durou. Vamos em frente.
É impressionante como somos sugestionáveis. Depois de um ano bom, com mais motivos para rir do que para chorar, com lembranças de sorrisos, abraços, apertos de mão sinceros, e superação de conflitos e situações difíceis e espinhosas, 2009 termina. E, no que poderia apenas ser analisado como uma passagem de um dia para o outro, os primeiros segundos do dia 1º de Janeiro nos trazem uma esperança simplesmente impressionante.
Nada muda. É simplesmente a passagem de um dia para outro. É simplesmente mais uma constatação de uma enorme e massiva convenção, de como o tempo é um conceito brutalmente arraigado em 99,9% de todas as populações mundiais. Mas ninguém consegue fugir disso. Somos inundados por um clima de fé, esperança e sorrisos, os quais simplesmente não conseguimos - nem queremos - ir contra.
A passagem de um ano para o outro consegue ser positivamente violenta para todos. Não importa quem. Se tivemos um ano bom, temos a esperança clara e concreta de que o que vem será ainda melhor. Se, por outro lado, tivemos um ano ruim, temos a total crença de que, agora, simplesmente porque o dia passou, as coisas vão clarear e tudo poderá ser diferente.
Isso não é uma crítica, muito pelo contrário. É uma constatação. E eu não fujo, e nem quero, fugir dela. É algo que transpassa totalmente a racionalidade. De onde vem essa vontade de melhorar? De onde vem o cansaço ou a satisfação do ano que está "acabando"? Simplesmente não sei. Mas os sorrisos que recebemos nas últimas horas de um ano que acaba, e os abraços que explodem sinceridade nos primeiros segundos do ano que entra, são de uma força e magnetismo ímpares.
Na verdade, quando abraçamos os outros, estamos abraçando nós mesmos. Estamos nos dando uma nova chance de, na verdade, sorrir mais, mais e mais. Não digo "uma chance de novo", porque isso não existe. Se aprendi, finalmente, algo nesse ano que passou, é que, na vida, temos sempre sorrisos e lágrimas, independente de situação e local.
Temos sorrisos e lágrimas. É tudo que temos, e ninguém pode tirar isso de nós.
Sim, 2010.
Nada muda. É simplesmente a passagem de um dia para outro. É simplesmente mais uma constatação de uma enorme e massiva convenção, de como o tempo é um conceito brutalmente arraigado em 99,9% de todas as populações mundiais. Mas ninguém consegue fugir disso. Somos inundados por um clima de fé, esperança e sorrisos, os quais simplesmente não conseguimos - nem queremos - ir contra.
A passagem de um ano para o outro consegue ser positivamente violenta para todos. Não importa quem. Se tivemos um ano bom, temos a esperança clara e concreta de que o que vem será ainda melhor. Se, por outro lado, tivemos um ano ruim, temos a total crença de que, agora, simplesmente porque o dia passou, as coisas vão clarear e tudo poderá ser diferente.
Isso não é uma crítica, muito pelo contrário. É uma constatação. E eu não fujo, e nem quero, fugir dela. É algo que transpassa totalmente a racionalidade. De onde vem essa vontade de melhorar? De onde vem o cansaço ou a satisfação do ano que está "acabando"? Simplesmente não sei. Mas os sorrisos que recebemos nas últimas horas de um ano que acaba, e os abraços que explodem sinceridade nos primeiros segundos do ano que entra, são de uma força e magnetismo ímpares.
Na verdade, quando abraçamos os outros, estamos abraçando nós mesmos. Estamos nos dando uma nova chance de, na verdade, sorrir mais, mais e mais. Não digo "uma chance de novo", porque isso não existe. Se aprendi, finalmente, algo nesse ano que passou, é que, na vida, temos sempre sorrisos e lágrimas, independente de situação e local.
Temos sorrisos e lágrimas. É tudo que temos, e ninguém pode tirar isso de nós.
Sim, 2010.
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