É impressionante como somos sugestionáveis. Depois de um ano bom, com mais motivos para rir do que para chorar, com lembranças de sorrisos, abraços, apertos de mão sinceros, e superação de conflitos e situações difíceis e espinhosas, 2009 termina. E, no que poderia apenas ser analisado como uma passagem de um dia para o outro, os primeiros segundos do dia 1º de Janeiro nos trazem uma esperança simplesmente impressionante.
Nada muda. É simplesmente a passagem de um dia para outro. É simplesmente mais uma constatação de uma enorme e massiva convenção, de como o tempo é um conceito brutalmente arraigado em 99,9% de todas as populações mundiais. Mas ninguém consegue fugir disso. Somos inundados por um clima de fé, esperança e sorrisos, os quais simplesmente não conseguimos - nem queremos - ir contra.
A passagem de um ano para o outro consegue ser positivamente violenta para todos. Não importa quem. Se tivemos um ano bom, temos a esperança clara e concreta de que o que vem será ainda melhor. Se, por outro lado, tivemos um ano ruim, temos a total crença de que, agora, simplesmente porque o dia passou, as coisas vão clarear e tudo poderá ser diferente.
Isso não é uma crítica, muito pelo contrário. É uma constatação. E eu não fujo, e nem quero, fugir dela. É algo que transpassa totalmente a racionalidade. De onde vem essa vontade de melhorar? De onde vem o cansaço ou a satisfação do ano que está "acabando"? Simplesmente não sei. Mas os sorrisos que recebemos nas últimas horas de um ano que acaba, e os abraços que explodem sinceridade nos primeiros segundos do ano que entra, são de uma força e magnetismo ímpares.
Na verdade, quando abraçamos os outros, estamos abraçando nós mesmos. Estamos nos dando uma nova chance de, na verdade, sorrir mais, mais e mais. Não digo "uma chance de novo", porque isso não existe. Se aprendi, finalmente, algo nesse ano que passou, é que, na vida, temos sempre sorrisos e lágrimas, independente de situação e local.
Temos sorrisos e lágrimas. É tudo que temos, e ninguém pode tirar isso de nós.
Sim, 2010.
Nada muda. É simplesmente a passagem de um dia para outro. É simplesmente mais uma constatação de uma enorme e massiva convenção, de como o tempo é um conceito brutalmente arraigado em 99,9% de todas as populações mundiais. Mas ninguém consegue fugir disso. Somos inundados por um clima de fé, esperança e sorrisos, os quais simplesmente não conseguimos - nem queremos - ir contra.
A passagem de um ano para o outro consegue ser positivamente violenta para todos. Não importa quem. Se tivemos um ano bom, temos a esperança clara e concreta de que o que vem será ainda melhor. Se, por outro lado, tivemos um ano ruim, temos a total crença de que, agora, simplesmente porque o dia passou, as coisas vão clarear e tudo poderá ser diferente.
Isso não é uma crítica, muito pelo contrário. É uma constatação. E eu não fujo, e nem quero, fugir dela. É algo que transpassa totalmente a racionalidade. De onde vem essa vontade de melhorar? De onde vem o cansaço ou a satisfação do ano que está "acabando"? Simplesmente não sei. Mas os sorrisos que recebemos nas últimas horas de um ano que acaba, e os abraços que explodem sinceridade nos primeiros segundos do ano que entra, são de uma força e magnetismo ímpares.
Na verdade, quando abraçamos os outros, estamos abraçando nós mesmos. Estamos nos dando uma nova chance de, na verdade, sorrir mais, mais e mais. Não digo "uma chance de novo", porque isso não existe. Se aprendi, finalmente, algo nesse ano que passou, é que, na vida, temos sempre sorrisos e lágrimas, independente de situação e local.
Temos sorrisos e lágrimas. É tudo que temos, e ninguém pode tirar isso de nós.
Sim, 2010.
Mau, eu já disse que adoro a sua sensibilidade? =)
ResponderExcluirAi, como me faz bem =)
nós abraçamos nós mesmos!
ResponderExcluirSim, mais um ano... :}
ResponderExcluirO começo de um novo ano ainda é aquela ponta de esperança que resta para pensarmos que "as coisas vão melhorar". Só nos falta tomar a atitude... aí que está o problema.... hehehe
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