Eu não tenho nenhuma grande história para contar. Não tenho nenhuma lição humanitária, não tenho nenhum conto reflexivo e redentor. Não tenho nenhum ensinamento "jogo-rápido". Acho que muito por culpa minha. Por não permitir que estes ensinamentos e histórias adentrem. Afinal, todos têm algo para contar. E eu só tenho histórias de auto-ajuda sobre como se pode sobreviver sendo gago. Pequeno, muito pequeno.
Sempre quis ser pai, um bom jornalista e um jogador de basquete de final de semana. Além disso, quero ter boas histórias para contar. Não para filhos/netos ou algo do tipo, mas para ter a sensação que vivi. Parece que meus relatos insignificantes só afloram na minha mente quando estimulados por outras pessoas. Ficam guardados em um baú, que eu não sei bem o caminho na minha mente para encontrá-lo.
Ser quem se quer ser. Ser quem se acha que é. Frases gigantes.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Retrospectiva
No dia oito de fevereiro de 2010 eu postei aqui, neste blog, um texto sobre minhas vontades. Das mais frívolas às mais importantes. É interessante notar que muitas das prioridades mudaram em pouco mais de dois anos. Como algumas, principalmente as frívolas, seguem exatamente da mesma forma: distantes e desejadas.
Às vezes é muito difícil ser um personagem. Eu fui um por um longo período da minha vida. Livrar-se deste manto é muito bom. E difícil. É lidar com a real possibilidade de ser amado e rejeitado. É saber entender que temos limites. E que podemos transpor a maioria deles. É parar de dar valor às coisas pequenas, ainda mais quando se sabe que elas são pequenas. E sim dar valor as coisas pequenas grandes. Pena que se demore mais para entender essas.
Às vezes é muito difícil ser um personagem. Eu fui um por um longo período da minha vida. Livrar-se deste manto é muito bom. E difícil. É lidar com a real possibilidade de ser amado e rejeitado. É saber entender que temos limites. E que podemos transpor a maioria deles. É parar de dar valor às coisas pequenas, ainda mais quando se sabe que elas são pequenas. E sim dar valor as coisas pequenas grandes. Pena que se demore mais para entender essas.
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