Podem chamar de comportamento ranzinza, mau gosto, enfim, mas eu, ao longo dos 10 anos que escuto Metal (e todas as suas vertentes) ininterruptamente, sempre tive birra com o Iron Maiden. Sempre achei uma banda extremamente supervalorizada em relação a sua história, suas músicas, seus álbuns. Achava todos os riffs de Gers, Murray e Smith exatamente idênticos, com o passar dos seus 35 anos de carreira, em todas as músicas. Resumidamente, considerava a banda uma modinha interminável, que sobrevivia de músicas farofa feito Number of The Beast e Fear of The Dark. Até rolou o Rock In Rio, de 2001, no Rio de Janeiro, e a Globo passou o show da donzela de ferro na íntegra, sem cortes. A coisa começou a mudar.
O que vi que acontecia era um tremendo desconhecimento a respeito do passado da banda. Ouvi músicas que eram clássicos absolutos para o resto do mundo, e para mim eram músicas "novas". Descobri que havia vida por trás do número da besta e do medo do escuro. Comecei a enxergar a banda com um pouco mais de apreço. Virou uma-banda-boa-que-escutava-em-casa. E assim se passaram vários anos. O Maiden pra mim continuava supervalorizado. Ouvi todos os álbuns, me identifiquei com algumas músicas, tive algumas favoritas, etc. Principalmente do Brave New World, de 2000, que fora tocado a exaustão no Rock in Rio, e que pra mim é o último grande CD da banda.
Em 2009 o grupo anunciou show no Recife. O instinto de ver uma das bandas que é sinônimo do termo "Heavy Metal" me levou a comprar o ingresso e ir pro show, pra dizer que "eu tinha visto o Maiden". Aconteceu muito mais. Uma experiência sobrenatural, nunca igualada em qualquer outro show que eu tenha ido. Cantei todas as músicas, chorei em algumas delas, saí rouco, e assim fiquei por 6 dias. Cantando, relembrando. O Maiden estava, pra mim, finalmente, como estava para 90% dos fãs de Heavy Metal há décadas: num pedestal. Pouco importa se só lança CDs medíocres há alguns anos. A história está fincada. O legado, eterno.
2010 começa com o anúncio da banda de outro show no Recife. 2011, 3 de Abril. E eu desde já, sofro da ansiedade de ver aquela que, sem dúvida, será lembrada na música enquanto houver... Música. O show, pra mim, terá um contexto completamente diferente. Quero apenas entrar e gritar:
Up the Irons!
O que vi que acontecia era um tremendo desconhecimento a respeito do passado da banda. Ouvi músicas que eram clássicos absolutos para o resto do mundo, e para mim eram músicas "novas". Descobri que havia vida por trás do número da besta e do medo do escuro. Comecei a enxergar a banda com um pouco mais de apreço. Virou uma-banda-boa-que-escutava-em-casa. E assim se passaram vários anos. O Maiden pra mim continuava supervalorizado. Ouvi todos os álbuns, me identifiquei com algumas músicas, tive algumas favoritas, etc. Principalmente do Brave New World, de 2000, que fora tocado a exaustão no Rock in Rio, e que pra mim é o último grande CD da banda.
Em 2009 o grupo anunciou show no Recife. O instinto de ver uma das bandas que é sinônimo do termo "Heavy Metal" me levou a comprar o ingresso e ir pro show, pra dizer que "eu tinha visto o Maiden". Aconteceu muito mais. Uma experiência sobrenatural, nunca igualada em qualquer outro show que eu tenha ido. Cantei todas as músicas, chorei em algumas delas, saí rouco, e assim fiquei por 6 dias. Cantando, relembrando. O Maiden estava, pra mim, finalmente, como estava para 90% dos fãs de Heavy Metal há décadas: num pedestal. Pouco importa se só lança CDs medíocres há alguns anos. A história está fincada. O legado, eterno.
2010 começa com o anúncio da banda de outro show no Recife. 2011, 3 de Abril. E eu desde já, sofro da ansiedade de ver aquela que, sem dúvida, será lembrada na música enquanto houver... Música. O show, pra mim, terá um contexto completamente diferente. Quero apenas entrar e gritar:
Up the Irons!
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