Existem certas imagens que, a princípio, são completamente irrelevantes sob qualquer ponto de vista, mas que ficam na nossa cabeça, de uma maneira inexplicável. Quando foi lançado o filme Minority Report, com Tom Cruise, eu me lembro claramente de ter visto um banner do filme, que mostrava Tom Cruise numa espécie de carro, em altíssima velocidade, aparentemente desviando de vidros (ou balas, ou espinhos, wtf), e com um corte na maçã do rosto.
Desde então, quando eu paro pra pensar na vida (coisa que ocorre quase que diariamente), eu sempre faço uma analogia com essa maldita imagem. Sempre penso que viver é exatamente como naquele banner: Tudo acontece muito rápido, e uma parte muito importante que todos precisamos fazer é desviar com a máxima habilidade dos obstáculos, sob a pena de levarmos um tombo feio. O processo é ininterrupto, desde que tomamos consciência de que temos de ser "alguém" na vida, para termos um "futuro" e todos os clichês desenvolvimentistas que passamos a vida escutando e incutimos em nossos pensamentos.
Mas correr o tempo todo cansa, e é inevitável que certas vezes tomemos quedas. Esse "correr" está longe de significar o corriqueiro conceito do termo. Podemos correr ficando 2 horas dentro de um ônibus, parados em um engarrafamento simplesmente porque a prefeitura incompetente de uma cidade em desenvolvimento resolveu recapear a pista em horário comercial. Todos temos objetivos, todos temos horários, compromissos, mas o maldito operário, que só faz seu trabalho está lá, metendo o piche. Mas isso não tira sua vontade de dar um tiro na cabeça dele e seguir em frente, para fazer qualquer coisa que você iria.
Um obstáculo claro está em não infartar de revolta por ter de andar quase 50km por dia para ganhar uma miséria, mas que é ao mesmo tempo uma fortuna incalculável na sua mão. Bem, calculável é, deixemos de exageros.
O legal é que, quando assistimos aquelas maratonas enfadonhas na televisão, sempre existem aqueles postos com água ou isotônicos. Pois bem, é só ser rápido e conseguir pegar um desses sem se cortar com os vidros, ou balas, enfim, você entendeu.
Desde então, quando eu paro pra pensar na vida (coisa que ocorre quase que diariamente), eu sempre faço uma analogia com essa maldita imagem. Sempre penso que viver é exatamente como naquele banner: Tudo acontece muito rápido, e uma parte muito importante que todos precisamos fazer é desviar com a máxima habilidade dos obstáculos, sob a pena de levarmos um tombo feio. O processo é ininterrupto, desde que tomamos consciência de que temos de ser "alguém" na vida, para termos um "futuro" e todos os clichês desenvolvimentistas que passamos a vida escutando e incutimos em nossos pensamentos.
Mas correr o tempo todo cansa, e é inevitável que certas vezes tomemos quedas. Esse "correr" está longe de significar o corriqueiro conceito do termo. Podemos correr ficando 2 horas dentro de um ônibus, parados em um engarrafamento simplesmente porque a prefeitura incompetente de uma cidade em desenvolvimento resolveu recapear a pista em horário comercial. Todos temos objetivos, todos temos horários, compromissos, mas o maldito operário, que só faz seu trabalho está lá, metendo o piche. Mas isso não tira sua vontade de dar um tiro na cabeça dele e seguir em frente, para fazer qualquer coisa que você iria.
Um obstáculo claro está em não infartar de revolta por ter de andar quase 50km por dia para ganhar uma miséria, mas que é ao mesmo tempo uma fortuna incalculável na sua mão. Bem, calculável é, deixemos de exageros.
O legal é que, quando assistimos aquelas maratonas enfadonhas na televisão, sempre existem aqueles postos com água ou isotônicos. Pois bem, é só ser rápido e conseguir pegar um desses sem se cortar com os vidros, ou balas, enfim, você entendeu.
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