Vou adiar a historinha que prometi no longínquo post anterior em uma semana. Mas tá pronta, hein! Vou enrolar por muito tempo não.
Hoje, quero falar sobre uma coisa pouco valorizada hoje em dia: O silêncio.
Vivi e vivo minha vida de uma forma muito peculiar, com todos os meus amigos achando que sou "diferente", "peculiar", "esquisito", tudo num bom sentido, e de vez em quando num sentimento de incredulidade e admiração.
Busco sempre fazer o melhor, tanto no campo sentimental quanto no profissional. Busco sempre o que eu quero, até aonde achar que vale a pena. Esgoto absolutamente todas as tentivas, peco por excesso. Mas, quando percebo que realmente acabou, me calo. Saio de cena.
E muita gente tem dificuldade em aceitar isso. Ainda parece muito non-sense uma desistência brusca e repentina. Meu silêncio é interpretado de forma ofensiva e com um ar de soberba. E não é isso. Alguém disse uma frase tosca, mas que é totalmente aplicável: "Às vezes, as coisas são exatamente o que são. Sem interpretações dúbias."
Meu silêncio mostra minha desistência, meu fracasso, meu insucesso. Ainda não consigo acreditar na força que o silêncio tem. Na força que ele exerce sobre outras pessoas. Principalmente quando provém desprovida de pudores para falar o que pensa. Palavras são as coisas mais fortes do planeta. Uma palavra dita é algo eterno e marcante. Não há como voltar atrás.
Não dizem que "para meio entendedor, meia palavra basta"? Pois bem. Para quem sente, o silêncio, muitas vezes, é suficiente.
Por isso, a força do silêncio é algo que deve ser mais notado.